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  • Equipe Lanton

Comprar tempo pode ser o pulo do gato para sua empresa

Atualizado: 22 de dez. de 2023



“Existe um mito que tempo é dinheiro. Na verdade, tempo é muito mais precioso que dinheiro, pois é um recurso não renovável.” Neil Fiore.


Tempo. Não se pode aplicar os minutos economizados aqui e ali em um fundo e resgatá-los no futuro. Só se pode usá-lo. E uma vez gasto, ele não volta. Vivenciamos isso hoje: a experiência de quão valioso é o tempo.


E se você o gasta mal fazendo atividades necessárias, mas não fundamentais para seu trabalho, roubando seu foco daquilo que é essencial para sua empresa crescer? Ou fazendo algo que, por não dominar, precisará ser feito e refeito algumas vezes?


E se você ao invés de gastar horas e horas em atividades secundárias, comprasse tempo de pessoas que fazem melhor, mais rápido ou mais barato as tarefas que você precisa se dedicar, mas que não são estratégicas para sua companhia?


Esse é exatamente o princípio básico da terceirização: comprar tempo e expertise, delegando para outras empresas as atividades-meio que não estão conectadas diretamente com o seu negócio principal.


Essa terceirização já ocorre em boa medida em vários departamentos de empresas, independente do porte.


Senão vejamos: contabilidade, auditorias, processos seletivos, folha de pagamento, limpeza e manutenção, segurança, assuntos jurídicos, campanhas publicitárias, mídias digitais, produção de conteúdo, gestão de viagens corporativas, renegociação de dívidas, análise financeira de projetos, planos de negócios, avaliação de linhas para tomada de crédito, plano de ação para redução de despesas, confecção de relatórios gerenciais, traduções, confecção de documentos, atas, treinamentos, organização de eventos, revisão e implementação de processos e fluxos de trabalho... a lista sobre tudo o que pode ser terceirizado por uma empresa junto a parceiros de negócios e fornecedores é longa.


De fato, se pararmos para pensar, a terceirização economiza para a empresa contratante custos trabalhistas e despesas com treinamento de pessoal, compra expertise em uma área que ela não domina na exata quantidade de horas que precisa e traz diferentes visões e pontos de vista para solucionar problemas de uma forma muito mais dinâmica.


No atual cenário, com tanta tecnologia à disposição para reuniões à distância e possibilidades de trabalho remoto, ferramentas digitais de controle de projetos e atividades, espaços de coworking, facilidade em criar e manter redes de fornecedores ao redor do mundo, fico me perguntando porque empresas ainda gastam com estruturas caras que não estão intrinsecamente ligadas ao seu negócio e tentam entender e fazer de tudo internamente, mesmo que amadoristicamente, gastando recursos financeiros e tempo (que não volta) em atividades que afastam seu foco daquele que seria seu verdadeiro negócio.


A resposta pode estar em nossa mentalidade. A forma como vemos o mundo. Ele realmente mudou, mas o modelo de como estruturar os negócios ainda levará mais alguns anos para mudar na cabeça de muita gente. A atual crise irá acelerar esse processo.


Texto por Danton Távora: Fotógrafo, Instrutor e Consultor de Negócios para a Indústria Criativa.


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